FAQ - PG2000

Um pHmetro é um instrumento utilizado para medir o pH de uma solução, ou seja, para determinar se uma solução é ácida, neutra ou alcalina. Ele é composto por um eletrodo e um sensor de temperatura que são imersos na solução e um medidor eletrônico que gera o valor do pH em seu display.

Os pHmetros são utilizados nas seguintes áreas:

•  Laboratórios de pesquisa: Análises químicas e biológicas.
•  Industria de Cosméticos: Garantir a qualidade e segurança dos cosméticos.
•  Indústria alimentícia: Garantir a qualidade e segurança dos alimentos.
•  Tratamento de água: Monitorar e ajustar o pH da água potável, em estações de tratamento de água e efluentes.
•  Agricultura: Verificar o pH do solo e otimizar o crescimento das plantas.
•  Indústria farmacêutica: Desenvolvimento e controle de qualidade de medicamentos, pomadas, géis e cremes. 

Os medidores de pH são indispensáveis para obter medições precisas, rápidas e confiáveis em muito processos químicos, biológicos entre outros.

Um pHmetro funciona medindo a diferença de potencial elétrico entre dois eletrodos: um eletrodo de referência e um eletrodo de vidro sensível ao pH. Aqui está um resumo do processo:

•  Eletrodo de Vidro: Eletrodo sensível aos íons de hidrogênio (H⁺) na solução. Quando imerso, ele gera um potencial elétrico proporcional à concentração de íons H⁺.
•  Eletrodo de Referência: Este eletrodo mantém um potencial constante e serve como ponto de comparação.
•  Medidor Eletrônico: O pHmetro mede a diferença de potencial entre os dois eletrodos e converte essa diferença em um valor de pH, que é exibido no visor do aparelho.

•  PG1400: Portátil e compacto, ideal para uso em campo. Mantém a qualidade e precisão das medições mesmo em ambientes externos.
•  PG2000: Modelo de bancada, projetado para laboratório com tecnologia de armazenamento de dados. Ideal para quem precisa registrar e acessar informações rapidamente, saída serial RS232C. 
•  PG3000: Modelo de bancada com funcionalidades de cálculo estatístico e um menu abrangente de configurações personalizáveis, Conversor AD de 24 bits que aumenta a precisão, linearidade e repetitividade comparado aos outros modelos. Saída RS232C e USB 2.0

Eletrodos pH blindados gel, eletrodo de pH para cosméticos, eletrodo de pH para álcool, impressora térmica IG210, papel térmico, sensor de temperatura tipo PT 1000 e soluções tampão (Jogo de de Solução Tampão - padrão USA / Jogo de Solução Tampão pH 4,01 / Jogo de Solução Tampão pH 7,01 / Jogo de Solução Tampão pH 10,0 /Jogo de Solução Tampão Redox 220 mV).

Os pHmetros PG2000 e PG3000 operam com alimentação bivolt, adaptando-se a tensões entre 90 a 240 VAC, enquanto o PG1400 funciona com bateria 9VDC (Padrão), tornando-o ideal para uso portátil e em campo.

Sim, no modelo PG3000, onde você pode configurar o menu de "identificação da amostra, podendo adicionar um nome ou código, nome do usuário e nome da empresa", bem como data e hora das medições.

Para manter os eletrodos em bom estado, é recomendável observar as recomendações a seguir: 

•  Sempre que for retirar o recipiente com a solução de armazenamento de seu sensor, lavar com água limpa para remoção de eventuais cristais salinos;
•  Tenha bastante cuidado ao manusear seu sensor analítico, ele é construído em vidro e possui partes, como o bulbo, que são muito sensíveis a ação mecânica. Uma batida no fundo de um copo béquer, por exemplo, é o suficiente para danificar a peça; 
•  Nunca raspe ou lixe a superfície do vidro (bulbo) do sensor tão pouco o utilize como bastão de agitação; 
•  Não deixe seu sensor (pH ou ORP) fora da solução de armazenamento por período superior a 6 horas. Este procedimento poderá comprometer a velocidade de resposta da peça ou ainda a inutilizar;
•  Nunca armazene seu sensor de pH ou ORP em água deionizada. Respeite a recomendação de solução de armazenamento para tipo de sensor de pH, referência e ORP. Apenas células de condutividade devem ser acondicionadas em água deionizada;
•  Incrustações na superfície do vidro (bulbo) ou em seu sistema de referência (junções de cerâmica) impedirão que seja realizada uma leitura correta; 
•  Evite condições extremas, sempre que possível, e fique atento às limitações de uso especificas de cada modelo de sensor que você está utilizando. Temperaturas elevadas, assim como medições constantes em ácidos fortes ou soluções cáusticas, diminuem a vida útil do sensor; 
•  Respeite os limites de temperaturas de uso dos sensores. Nunca exponha o sensor a temperaturas abaixo de -12 ºC ou superior à indicada no corpo da peça. 
•  Sensores recarregáveis possuem uma tampa de borracha para vedação no orifício de recarga, a mesma deve ser removida sempre que o sensor estiver em uso. 
•  O eletrólito de referência deve ser completado ou substituído, apenas por outro de igual formulação química e sempre saturado com prata. Soluções de armazenamento não devem ser utilizadas como eletrólito interno.
•  Os sensores analíticos em geral necessitam de manutenção periódica para assegurar a qualidade de suas leituras e estender sua vida útil. 
•  Manter o sensor, sempre que fora de uso, imerso na solução de acondicionamento: Abaixo seguem indicações: 
     • Sensores com eletrólito interno de KCl / AgCl - solução de acondicionamento KCL 3 mol levemente acidulada ou solução tampão de pH 4,00. 
     • Sensores com eletrólito interno de KNO³ - solução de  acondicionamento KNO³. 
     • Sensores de pH para álcool, com eletrólito interno de LiCl 2mol. – Solução de acondicionamento LiCl 2 mol em etanol. 
     • Manter o nível do eletrólito interno sempre próximo ao orifício de preenchimento. 
     • Sensores blindados não necessitam preenchimento do eletrólito interno. 
     • Usar sempre o eletrólito interno recomendado pelo fabricante. 
     • Após o uso, lavar o sensor com água deionizada para remover possíveis incrustações que possam se depositar no mesmo. 
     • Remover o eletrólito interno sempre que o sensor apresentar slope inferior a 95%, ou ainda, quando for utilizado em sistemas muito agressivos ou contaminados.

Depósito de sais: dissolva os depósitos imergindo o sensor em água limpa por 10 a 15 minutos.

•  Óleos e graxas: cuidadosamente lave o bulbo do sensor com detergente de pH neutro biodegradável e água até que toda gordura seja removida. 
•  Junção de referência entupida por ressecamento de sal: aqueça uma solução de KCL 3 mol até no máximo 40 ºC e mantenha o sensor imerso por até 10 minutos. Deixe o sensor esfriar naturalmente. 
•  Junção de referência contaminada: usar solução de tioureia. Deixe o sensor imerso na solução por 30 minutos. 
•  Depósitos de proteínas: usar solução de pepsina. Deixe o sensor na solução no máximo entre 5 e 10 minutos. 
•  Slope inferior a 95% ou desvios superiores à + 15mV: para os sensores tipo “recarregáveis”, remover o eletrólito interno através do orifício de recarga, com o auxílio de uma seringa. Enxaguar a peça internamente com água deionizada por 3 vezes. Com o sistema de referência interno limpo, preencher o sensor com um novo eletrólito interno. Este procedimento também deve ser repetido por 3 vezes antes do uso. 
•  Sujidade no bulbo do sensor de ORP (haste metálica): pode ser gentilmente limpo com papel úmido, ou em casos mais críticos com lã de fibras metálicas bem finas. 
•  Após cada um dos procedimentos indicados acima, enxaguar a peça com água deionizada em abundância, secá-la com cuidado utilizando papel toalha absorvente e deixar o sensor em repouso na sua solução de acondicionamento por 24 horas. 
•  Os procedimentos acima podem não ser suficientes para a restauração da qualidade de medição de um sensor e tal ineficiência não é considerada como defeito passível de garantia.

•  Soluções padrão ASTM – 4,01 / 7,01 e 10,01 pH @ 25 ºC 
•  Soluções padrão NIST DIN – 4,01 / 6,86 e 9,18 pH @ 25 ºC

Essas soluções estão disponíveis como acessórios opcionais e são compatíveis com todos os modelos da linha PG. O PG3000 permite configurar e armazenar diferentes soluções tampão para fácil acesso.

•  HCl 0,1 Mol 
•  Pepsina 
•  Tiourea 
•  KCl 3M, saturada de AgCl

A vida útil dos eletrodos varia de acordo com o uso e as condições de armazenamento, mas geralmente é de 12 a 18 meses com cuidados adequados. O PG2000 e PG3000 possui uma função de "Checar Eletrodo" que ajuda a monitorar a condição do eletrodo e avisar quando é necessário substituí-lo.

Os pHmetros devem ser armazenados em local seco e protegido de variações extremas de temperatura. Os eletrodos devem ser mantidos em solução de armazenamento apropriada para evitar o ressecamento (Solução de KCL 3M comercializada pela GEHAKA e presente na capa de proteção dos eletrodos). O PG1400, sendo portátil, pode ser armazenado com a função autodesliga ativada para prolongar sua vida útil da bateria. 

Para calibrar os pHmetros GEHAKA, siga as instruções do manual utilizando soluções tampão de pH conhecidas (ex.: 4.01, 7.00, e 10.01). No PG1400, o processo é simplificado para uso em campo, enquanto no PG3000 você pode ajustar até 5 pontos de calibração e utilizar configurações personalizadas para diferentes faixas de medições.

Recomenda-se calibrar os pHmetros antes de cada série de medições para garantir a precisão dos resultados, especialmente em ambientes de laboratório. No PG3000, você pode configurar a frequência de calibração no menu "Dias entre Ajustes" para alertas automáticos.

O potencial hidrogeniônico, mais conhecido como pH, é uma medida que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução. Identificar o pH é fundamental para a compreensão do comportamento das reações químicas, pois sua oscilação promove processos oxidativos, altera o equilíbrio das reações, além de promover condições ideias para que outras reações ocorram. Desta forma avaliamos a qualidade de cosméticos, alimentos, bebidas, medicamentos, entre outros. 
A escala de pH é uma medida que quantifica a acidez ou alcalinidade de uma solução aquosa. Ela varia de 0 a 14 e é baseada na concentração de íons de hidrogênio (H⁺) presentes na solução. Aqui está um resumo da escala:

•  pH 0 a 6.9: Soluções ácidas. Quanto menor o pH, maior a acidez. Exemplos incluem suco de limão e vinagre.
•  pH 7: Solução neutra. 
•  pH 7.1 a 14: Soluções básicas ou alcalinas. Quanto maior o pH, maior a alcalinidade. Exemplos incluem bicarbonato de sódio.

A escala de pH é logarítmica, o que significa que cada unidade de pH representa uma mudança de dez vezes na concentração de íons H⁺. Por exemplo, uma solução com pH 4 é dez vezes mais ácida que uma solução com pH 5.
Essa escala é crucial em muitas áreas, como química, biologia, medicina e meio ambiente, pois ajuda a entender e controlar as propriedades químicas das soluções.

Os pHmetros GEHAKA são utilizados para medir o pH em uma variedade de aplicações, segmentos e indústrias, desde controle de qualidade em laboratórios, monitoramento de processos químicos industriais, fabricação de produtos químicos, pesquisa e desenvolvimento de novos compostos, concentração de pH em várias amostras de alimentos e bebidas como leite, queijos, iogurtes, sucos, cervejas, carnes, cremes , o pHmetro também é muito utilizado para monitoramento de pH de água em estações de tratamento, tanto para água potável como para águas residuais, entre outras. Nos diversos segmentos o pHmetro garante a qualidade, segurança, eficácia e conformidade de produtos e processos. 

Os pHmetros GEHAKA oferecem maior precisão, rapidez e facilidade de uso em comparação com métodos tradicionais de medição de pH. (Como papel de tornassol, indicador universal de pH, fenolftaleína e tiras de papel de pH.

Sim, todos os modelos da linha PG são adequados para medir o pH em alimentos e bebidas, bastando possuir e utilizar o eletrodo correto para cada aplicação. O PG2000 e PG3000 são especialmente úteis em laboratórios de controle de qualidade, onde a precisão e o armazenamento de dados são críticos.

Sim, os pHmetros GEHAKA são projetados para suportar ambientes agressivos, a seguir o tipo de proteção que nossos equipamentos possuem.
•  PG1400 IP 65
•  PG2000 IP 65
•  PG3000 IP 65