Perguntas e respostas - Live dia 14/07
A Gehaka agradece a oportunidade de realizar a live em parceria com a diretoria da Sindilimpe (PE) e o Sebrae (PE).
Durante a live ficou acordado que enviaríamos aos participantes as respostas às suas perguntas e materiais para consulta.
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Modelo de especificações e requerimentos de usuário – ERU, clique aqui.
As perguntas foram tabuladas e respondidas por Rogério Mendes. Confira abaixo:
Podemos usar ozônio no tratamento da água?
R: O ozônio pode seu usado se uma água contiver muito composto orgânico a ponto de lhe conferir uma cor forte, amarelada; porém, depois será necessária uma filtração fina para remover os subprodutos da reação que serão precipitados.
Boa noite, sistema de distribuição das áreas produtivas, como posso planejar?
R: Através de uma planta baixa do local e informando os pontos onde se deseja dispor água, o fornecedor é capaz de elaborar um desenho em 3D e montar uma lista de materiais; fazemos assim na Gehaka. Também é necessário saber o consumo e a necessidade por ponto de uso da fábrica, baseados no produto que se vai fabricar; montamos uma planilha por ponto por horário.
O que vcs acham do sistema com tratamento de ozônio?
R: Não o recomendamos pelos critérios que foram abordados na apresentação: toxidade, riscos para a saúde, difícil controle de operação e custo alto.
Rogério. Portaria 2914 de água potável
R: Foi substituída pela Portaria nº 5 em 2017. É possível achá-la no site da Normas Brasil. https://www.normasbrasil.com.br/norma/portaria-de-consolidacao-5-2017_356387.html
Em osmose reversa. As membranas Film tech está recomendando satisfações em paradas acima de 24 horas
R: Não recomendo ficar com o sistema parado em nenhuma circunstância. Água isenta de cloro e parada aumenta o risco de contaminação, e todas as normas atuais apontam para a mitigação de riscos.
Rogério a sua EDI possui resina??
R: Internamente, sim, para transporte de corrente elétrica devido à baixa concentração de sais na água; as resinas não participam do processo de tratamento em si.
Qualidade de agua para laboratório clinico seria um.bom tema
R: Ótimo; obrigado pela sugestão. Mas gostaria de acrescentar que os sistemas para esse fim são os mesmos usados em indústrias farmacêuticas, mas com menor vazão; fazemos pequenas centrais que atendem esse segmento.
Retrolavagem diária depende do uso? filtro de areia/carvão
R: O filtro de areia pode ser lavado de duas a três vezes por semana; se a água de entrada for muito suja, recomendo mais vezes. Importante é notar a quantidade da variação da pressão na entrada e na saída do filtro, que é sua perda de carga; isso demonstra quão sujo ele está. Já o de carvão ativado, recomendo lavar diariamente com água clorada e ver o nível de cloro na água de entrada.
Passivação ajuda no biofilme?
R: Não. É um processo de tratamento que forma uma película dentro da tubulação; se o biofilme já chegou a agredir o material, haverá uma cavidade ali, mesmo que muito pequena; nesse caso, haverá formação novamente em pouco tempo.
E a passivação? é aplicável?
R: Não. É um processo de tratamento que forma uma película dentro da tubulação; se o biofilme já chegou a agredir o material, haverá uma cavidade ali, mesmo que muito pequena; nesse caso, haverá formação novamente em pouco tempo.
Qual os controles on line mínimos no sistema de distribuição?
R: Controle de TOC e condutividade são fundamentais; outros podem ser pressão, vazão e velocidade de fluxo.
O ácido cítrico seria um bom complemento juntamente com a soda cáustica para problemas com o biofilmes?
R: Não; é um ácido orgânico muito fraco.
Rogério o que você considera um TOC baixo?
R: Abaixo de 100 ppb (0,1 ppm) é um TOC bem aceitável, lembrando que o limite da Farmacopeia é de 500 ppb; porém, nossos equipamentos trabalham bem abaixo disso. Mais TOC = mais nutrientes e, logo, mais contaminação.