Como o uso de medidores de umidade aprovados pelo Inmetro beneficia o produtor?

A Homologação é um termo que se utiliza para identificar que um produto passou por um processo de verificação em relação à segurança, eficácia, durabilidade, funcionamento e qualidade, garantindo precisão nas suas medidas.

Um instrumento fora dos padrões metrológicos ou descalibrado impactará na remuneração do produtor. Por exemplo, os medidores de umidade.

Sabemos que a determinação de umidade em grãos é um parâmetro de qualidade muito importante, pois o teor de água presente tem influência tanto no armazenamento quanto na comercialização do produto, tendo uma relação direta com a precificação, por isso, é de extrema importância um instrumento de qualidade e confiança.

As primeiras discussões sobre a necessidade de regulamentação dos medidores de umidade de grãos começaram em 2006. Nessa época, havia desconfiança e dificuldades nas transações comerciais, que em muito dos casos eram realizadas com o medidor universal, um instrumento que possuía fortíssima dependência do operador, e com isso, não dava a garantia necessária, visto que o mesmo poderia errar intencionalmente ou não a operação, gerando uma medida incorreta e imprecisa da umidade e lesando alguma das partes envolvidas.

Pautado nisso, o Inmetro formou um grupo de trabalho com todos os segmentos envolvidos: indústria, fabricantes, armazenadores, tradings e produtores rurais. E implementou normas para padronizar os equipamentos de medição de umidade e proporcionar uma transação comercial transparente com valores de umidades precisos evitando, assim, prejudicar as partes envolvidas na comercialização dos grãos.

Em 15 de agosto de 2013, o Inmetro publicou a portaria nº 402, que definiu os requisitos mínimos necessários, que os instrumentos medidores de umidade de grãos utilizados em transações comerciais deveriam ter.

Dentre essas especificações, os instrumentos são colocados a prova, testando variações extremas de temperatura, umidade relativa do ar, inclinações, radiofrequência, violação de software, segurança da informação, dentre outras, de forma que os resultados apresentados das medidas sejam precisos com relação ao método de referência, que no caso é o método de estufa.

O método também não pode destruir a amostra. Com relação aos lacres, torna-se obrigatório lacrar as partes do aparelho impedindo o acesso às partes construtivas internas, dispositivos de ajuste, aos circuitos elétricos e as suas programações que podem ser alterados e levar a medidas imprecisas. Dessa forma, toda medida realizada com o determinador de umidade aprovado pelo Inmetro apresenta uma medida precisa da umidade do grão.

A portaria nº 402/2013 explica que as empresas fabricantes de medidores de umidade precisavam se adequar às normas impostas no prazo de 30 meses a partir da publicação da portaria. As empresas fabricantes submeteram seus protótipos ao Inmetro para a homologação e após a aprovação, puderam ser comercializados ao mercado.

Em 2017, o Inmetro aprovou o modelo de medidor de umidade G1000 através da Portaria Inmetro/Dimel n.º 028, de 14 de fevereiro de 2017. O G1000 foi o primeiro medidor homologado do Brasil, com produção 100% nacional e veio para atender à exigência do mercado de um medidor confiável, robusto e seguro para ser usado nas transações comerciais de grãos.

Simples de operar, este modelo não depende do usuário e fornece a leitura da umidade em poucos segundos, para uma vasta gama de produtos. Buscando inovar e trazer novas soluções para o mercado, em 2019, a Gehaka lançou o G2000, aprovado através da Portaria Inmetro nº 49 de 27 de fevereiro de 2019.

O medidor G2000 reúne todas as características para fornecer os mais precisos e confiáveis resultados em medição de umidade de grãos, com conectividade ao computador através de entrada USB, Serial e Bluetooth.

A Gehaka está comprometida em trazer as melhores soluções para o mercado, com mais de 64 anos atuando em prol do agronegócio!